Condenado cursa arqueologia na Universidade Federal de Rondônia.
Segundo a juíza, não há lei que autorize a permissão concedida ao preso.
Segundo a juíza, não há lei que autorize a permissão concedida ao preso.
O preso José Júnior de
Souza Pinho, de 35 anos, condenado a cumprir 149 anos de pena em regime fechado
por 27 assaltos, conseguiu na Justiça a liberação para frequentar a
Universidade Federal de Rondônia (Unir)
e cursar arqueologia. A juíza da Vara de Execuções Penais, Sandra Silvestre,
concedeu a autorização para que o detento possa sair do presídio usando uma
tornozeleira eletrônica. De acordo com a juíza, o Ministério Público (MP)
recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça e a autorização pode ser revertida. José
Júnior foi aprovado no vestibular da Unir para arqueologia em 2011. A liberação
para poder estudar veio por intermédio da juíza que analisou, dentre outras
coisas, a mudança de comportamento dentro do presídio. "José Júnior é um
preso que tem se mostrado de uma evolução muito significativa. Entrou
praticamente analfabeto no presídio e concluiu o ensino médio dentro do sistema
prisional. A aprovação dele em uma universidade pública exige mérito da pessoa.
Isso tudo foi levado em consideração para que se desse uma oportunidade para
ele cursar o ensino superior", enfatiza a juíza.
Para visualizar esta matéria na integra acesse: http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2012/10/preso-condenado-149-anos-de-pena-pode-se-impedido-de-ir-faculdade.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário