O 18º Grito dos Excluídos em Aracaju, reuniu milhares de pessoas, que após ao desfile cívico militar de comemoração ao dia da Pátria, 07 de setembro, gritaram em favor da vida, denunciando as injustiças promovidas pelo sistema capitalista, que precariza a vida e mercantiliza os recursos naturais, que são patrimônio de toda a sociedade. 
O principal objetivo do Grito dos Excluídos é o de anunciar a esperança, frente ao modelo vigente de sociedade, com vistas a alcançar uma transformação social, a partir da organização e da luta popular. Neste ano, o 18º Grito dos Excluídos, teve como tema: "Vida em primeiro lugar", e o lema: "Queremos um Estado a serviço da Nação que garanta direitos a toda população!”. Visando dialogar com a população aracajuana a necessidade histórica, de uma verdadeira emancipação do nosso povo, a igreja uniu-se aos movimentos sociais, centrais sindicais, estudantes e trabalhadores que trouxeram suas pautas de reivindicação e expuseram-nas para toda a população.
O Grito dos Excluídos foi um momento importante, onde a Pastoral Carcerária pôde mostrar a todos, a importância de um sistema prisional mais humano, que ressocialize o preso, ao invés de desumanizá-lo. Além disso, os diversos movimentos sociais presentes, pautaram desde a reforma urbana e a reforma agrária, como formas de garantir uma vida decente para os trabalhadores do campo e da cidade, até a defesa aos animais, passando pela luta por educação pública de qualidade e da defesa do Sistema Único de Saúde, SUS.
Este ano, a manifestação  contou com a presença de cerca de 6 mil  pessoas, e iniciou-se com a  preparação para o ato público na praça  Olímpio Campos, onde fica  localizada a Arquidiocese Metropolitana de  Aracaju. Na preparação que  precedeu o ato, houveram saudações dos  representantes das entidades  presentes, encenações teatrais, músicas,  palavras de ordem que traziam  as reivindicações dos movimentos, além da  palavra e benção proferida  pelo bispo auxiliar  da Arquidiocese de Aracaju, Dom Henrique Soares. Logo após, iniciou-se a  caminhada pela avenida Barão de Maruim,  mesmo local onde ocorreu o  desfile cívico militar, e se encerrou a  marcha na Praça da Bandeira. Na foto acima, o representante do MST, deputado João Daniel, caminhando ao lado de Magal da Pastoral, coordenador da Pastoral Carcerária do Nordeste.
 



 
 
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